quinta-feira, 19 de julho de 2012





Feng Shui é uma arte milenar chinesa, criada para orientar a construção de casas, templos e palácios. Visa harmonizar a energia vital que está presente nos ambientes e nas pessoas. 

A harmonização acontece através do uso do diagrama Ba-guá, que algum mestres usam para posicionar móveis, escolher cores e materiais que possam harmonizar os ambientes em que vivemos. O Ba-guá é um poligono de oito lados e cada um deles está ligado a um aspecto da vida do morador. É aplicado sobre a planta baixa do ambiente com um dos lados chamado trabalho alinhado à porta e no sentido anti-horário encontramos os outros lados, chamados respectivamente de: amigos, criatividade, relacionamentos, sucesso, prosperidade, família e espiritualidade.

Segundo esta arte milenar, os cinco elementos que formam o “ciclo da criação”, devem estar representados nos ambientes da casa: água, fogo, madeira, terra, e metal.


 Os móveis estão intimamente relacionados com o Feng Shui, são escolhidos de acordo com seus materiais, formas e cores e podem representar os cinco elementos do “ciclo da criação”.

Assim, cores como azul e vermelho representam a água e o fogo respectivamnte. Ambas cores podem estar no tampo de uma mesa, no estofado de uma poltrona, ou em qualquer outra parte do móvel. O metal e a madeira já fazem parte da estrutura de vários móveis e são importantes para completar o ciclo.


Segue algumas dicas que qualquer pessoa pode incorporar em sua casa, e trazer muita harmonia, sucesso e prosperidade para seu lar.


·                     Jogue fora tudo o que não é usado, doe roupas e objetos que não servem mais, livre-se de papéis velhos, evite o hábito de acumular coisas sem necessidade. Assim você combate a estagnação de energia e abre espaço para atrair coisas novas para a sua vida.

·                     Arrumação, limpeza e organização são aspectos fundamentais para a boa circulação de energias positivas e impedimento para a presença da energia negativa. Isso não requer nenhum investimento financeiro; é apenas uma questão de atitude. Por menor e mais simples que seja uma moradia, ela pode apresentar-se agradável se estiver bem cuidada e cuidada com amor

·                     Espalhe coisas alegres pela sua casa para lhe ajudar a ter um modo de pensar e se comportar mais positivo e otimista.

·                     Cuidar do espaço onde permanecemos um longo período de tempo é cuidar do nosso próprio estado físico, mental e emocional. Nosso bem-estar e saúde fisica dependem diretamente de uma mente sadia e de um emocional equilibrado. 

·                     O fogão é o responsável pela prosperidade da casa. Mantenha-o sempre limpo. Quanto melhor o seu aspecto, maior a prosperidade - seja ela material, intelectual, física, emocional ou espiritual.

·                     Coloque em sua casa, a representação de cada um dos cinco elementos usados no Feng Shui, que são: Fogo, Terra, Metal, Água e Madeira.

·                     Faça com que sua casa esteja sempre em boas condições de pintura, sem goteiras nem lâmpadas queimadas. Mantenha as janelas limpas e com todas as vidraças inteiras.

·                     Os primeiros shars que você deve neutralizar, são os que estão na porta da frente de sua casa. Pare por uns minutos na porta da frente olhando para fora e observe. Depois, vire-se para dentro e observe. O que você notar que está atrapalhando a harmonia de uma das duas visões é um shar.

·                     Retire tudo que impeça a visão da entrada da sua casa, como por exemplo, árvores ou plantas muito grandes que ficam na frente da sua porta. Faça poda nas árvores e plantas, pendure sinos tibetanos, coloque um bonito tapete e uma estátua de animal (de preferencia animais ferozes ou aves de rapina). Você pode colocar também, uma banheira para passarinhos ou um chafariz próximo ao portão.


·                     Às vezes, é difícil observarmos o que está desarmônico na nossa casa, porque nos acostumamos com a visão. Uma boa idéia é tirar fotos. Tire fotos da frente de sua casa estando na rua, no portão, na porta, com esta aberta para dentro, de cada um dos cantos dos cômodos, da porta da cozinha, etc. Observe nas fotos o que há de errado, tipo: pintura, iluminação, harmonia na disposição dos móveis, necessidade de reparos em peças de madeira, etc.

·                     O fogão de sua casa deve estar sempre limpo e funcionando perfeitamente. Evite usar sempre a mesma boca. Use todas.

·                     As melhores mesas são as que tem formato redondo, oval ou octogonal.

·                     Retire os móveis em excesso da sala de jantar. Deixe que haja liberdade de movimento para quem circula ou para quem está à mesa.

·                     Se você mora sozinho, use todas as cadeiras da mesa alternadamente. Evite usar sempre a Mesma.

·                     Sua cama deve Ter acesso por ambos os lados. Não coloque nada embaixo dela.

·                     Se você tem um quarto grande e arejado, pode colocar uma planta bonita próxima a janela. Mas não exagere. A respiração noturna das plantas não são boas.

·                     Coloque uma "cadeira do papai" para você sentar quando receber visitas na sua casa. Ela deve estar no angulo mais distante, visto da porta da frente. Deve estar levemente em posição diagonal com relação aos outros móveis.

·                     Em todos os lugares escuros da casa, você pode colocar abajures e luminárias. Fica um charme.

·                     Disponha os móveis da sua casa de forma que haja bastante espaço para circular. Caso não tenha como, repense na real necessidade de todos os móveis.

·                     As cadeiras e sofás devem estar sempre encostados numa parede. De preferencia, numa posição em que se veja quem entra.

·                     Faça de sua sala, um lugar agradável, com cadeiras e sofás confortáveis, muita luz de abajures e luminárias, quadros bonitos e suaves, objetos de decoração elegantes, etc.

·                     Caso haja luz do sol num momento de visita, deixe que esta esteja sentada de frente para o sol. Ela vai adorar sua casa. Se for a noite, a mesma recomendação para a lua.

·                     Use várias cores na sua casa. Se você tiver o chão, as paredes e o teto da mesma cor, torna-se um ambiente frio. Faça esta experiência. Nos lugares onde se senta para conversar, use objetos (cortinas, abajures, sofás, cadeiras, decorações, etc.) de cores vibrantes, como o vermelho, amarelo ou roxo.

·                     Tenha um bichinho de estimação. Eles são ótimos "condutores" de boa energia. Dê preferencia a bichos pequenos e mansos.

·                     Ambientes mal iluminados geram comportamentos introspectivos, menos comunicativos. Excesso de mobília ou decoração, livros e revistas empilhados, roupas amontoadas geram conflito de raciocínio, confusão mental, dificuldade de decisão. Cortinas de tecidos pesados que impedem a passagem da luz e a visão externa causam sensação de solidão. Excesso de pó, sujeira no piso, azulejos opacos despertam sensação de abandono.

·                     Expresse o seu desejo num papel, escreva com a intenção focalizada nesse objetivo e coloque esse papel dentro de um envelope vermelho. Se o seu desejo for relacionado a prosperidade, por exemplo, guarde esse envelope na área correspondente, de acordo com o baguá. Você pode fazer vários envelopes vermelhos e ocultá-los em áreas diferentes, conforme o caso.

·                     As tarefas devem ser divididas e todos os moradores devem estar conscientes da sua participação no todo. Cômodos harmonizados constituem uma casa inteira harmonizada. As crianças, os adolescentes, o casal, os idosos, cada um em sua devida proporção tem sua atuação na preservação do ambiente saudável.

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Formas de Distribuir os Móveis.

Indo ao encontro do desejo da maioria, as plantas das áreas sociais dos imóveis se apresentam de forma que o ambiente possa abrigar uma sala de estar, outra de jantar, um canto de leitura e um espaço para assistir TV. Pode parecer estanque demais, no entanto, dentro desse layout é possível criar diferentes ambientações para diversas configurações de arquitetura. A seguir, alguns exemplos para você se inspirar.

• Sempre que possível crie um hall de entrada, esses espaços funcionam como áreas de boas-vindas e resguardam a vista do estar. Na parede principal – a voltada para a porta – centralize uma cômoda bonita e, sobre ela, um abajur delicado. Aqui você também poderá deixar seus objetos do dia-a-dia: chaves, pasta, bolsa e o celular carregando. Um tapete finaliza a ambientação e sinaliza a passagem para o espaço seguinte.


• Centralize na maior parede da sala o sofá e coloque um outro idêntico à sua frente, mas evite encostá-los na alvenaria. Se não, toda vez que você colocar o braço sobre o encosto sentirá a sensação desagradável de uma superfície fria. Além disso, estofados rentes demais na parede comprometem as proporções visuais do ambiente. Distribua as mesinhas laterais e não esqueça dos abajures, os quais serão úteis na hora da leitura. Em livings pequenos, uma luminária de pé poderá substituir uma das mesas de apoio. Complete a proposta com uma mesa de centro e uma poltrona instalada numa das laterais. O conforto cresce quando o conjunto fica próximo de uma janela. E aqui vai mais um alerta: evite impedir com móveis o acesso às janelas. Elas precisam estar minimamente livres para serem abertas e também para facilitar a limpeza.




• Outro layout agradável é ter na sala apenas um sofá e completar os estofados com poltronas. Esta é uma tendência forte, uma vez que assentos individuais dão mais liberdade às pessoas, que também se sentem mais seguras ao levantar, pois se apóiam nos dois braços da cadeira.

• Sofás com chaise acoplada portam-se melhor em espaços descontraídos, pois sugerem relaxar enquanto se assiste a programação da TV. No entanto, hoje é comum agregar ao estar também a função de home theater e, em tais casos, esse tipo de móvel faz sentido. O cuidado aqui é quanto às poltronas: opte pelas de encosto baixo para não atrapalhar a visão de quem está no sofá.




• Prefira localizar a sala de jantar próxima à cozinha, isso facilita que a comida chegue quente à mesa e corre-se menos risco em circular com louças e bandejas. Além da mesa, outro móvel que não deve faltar é o aparador, útil tanto nas refeições diárias quanto nas ocasiões especiais. Além disso, a peça pode ainda dar apoio ao bar e fica charmosa iluminada por um abajur.

• Mas se você não é adepto de fazer refeições em casa, mas curte receber os amigos em encontros informais, talvez uma boa solução seja eliminar a sala de jantar e com isso ganhar um estar a mais. Os ambientes poderão ser unidos por uma banqueta que permite sentar voltado para os dois lados. Por sinal, esse móvel é um grande aliado na funcionalidade dos espaços: pode servir de apoio para as bandejas dos copos e dos potes de pipoca e, se tiver rodízios, circular para mais perto dos demais estofados e para um ângulo de onde se possa ver melhor a tela da TV.




• Nos quartos, a distribuição geralmente é ditada pelo par de tomadas na parede, que determina o lugar dos criados-mudos e, entre eles, a cama. Alterar esse layout muitas vezes compromete a abertura das portas de entrada e do banheiro, bem como da janela. No entanto, por ser um lugar bastante intimista, permita-se realizar velhos sonhos. Por exemplo, se o que você sempre quis foi ter uma cama enorme, tudo bem estreitar um pouco a área de circulação. Só não exagere, lembre-se que os lençóis precisam ser arrumados todos os dias e com pouco espaço livre isso fica bem complicado.



• Ter a cama sob a janela sempre pode render ganho na circulação. No entanto, certifique-se de que nesta posição ela não prejudicará o acesso aos armários, nem impedirá de ter a TV no ponto previsto pela fiação.

• Em quartos de solteiro de pouca área, uma saída para ter espaço para um canto de estudo é encostar uma das laterais da cama na parede. Saiba, porém, que arrumar as roupas de cama ficará mais difícil, mas, pelo canto conquistado, valerá a pena o sacrifício.



Preocupações Básicas



Mesmonão existindo regras rígidas na hora de decorar, quando se entra num espaço jáconstruído, são muitos os indícios que sugerem como será sua ambientação.Acompanhar o raciocínio do autor do projeto, por sinal, facilita bastante adistribuição dos móveis. Por exemplo, as tomadas mostram onde ficarão as mesaslaterais e, entre elas, o sofá, no estar, ou a cama, no quarto. O mesmo valepara os pontos de TV – bom lugar para estantes – e os pontos de luz – na salade jantar, olhe para o teto e logo descobrirá a localização ideal para a mesa.
Para acertar na localização da mesa na sala de jantar um truque certeiro é se basear no ponto de luz no teto. Ele indica o lugar do lustre, o qual deverá estar sempre centralizado com o tampo do móvel.
 Com esse conhecimento prévio, faça uma lista de tudo o que você pretende ter noambiente e avalie se o espaço físico realmente comporta aquela quantidade depeças. Não esqueça que pessoas circularão por ali e sem áreas livres não háconforto. Em outras palavras, se o cômodo foi projetado para 6 pessoas, nemtente adequá-lo para 12, paredes não são elásticas. 


Avaliar o estilo de vida dos moradores é o primeiro passo para conquistar uma distribuição de móveis ideal. Neste caso, o proprietário recebe muito pouco, por outro lado ele trabalha em casa. A questão foi equacionada transformando a esquecida sala de jantar num espaçoso escritório.
O risco de erro diminui se for eleito um foco ecom base nele setorizar a ambientação. Na área social, o mais usual é começarpelo sofá, mas nada impede de ser a mesa de jantar ou até um piano, se paravocê são eles os elementos principais. A dica é centralizar a peça maisimportante de acordo com o eixo central de uma parede ou do ambiente e, apartir daí, distribuir o restante do mobiliário. 
Nem sempre são os móveis que determinam a distribuição das peças. Aqui, a decoração partiu dos retratos dos bisavós do dono da casa. O sofá escolhido permitiu que os quadros ganhassem lugar de honra na sala. Com o estofado no lugar, os demais elementos foram ocupando os seus espaços.
Dentro da arquitetura universal, as medidasfornecidas a seguir foram eleitas como padrão para a moradia atual. Mesmoassim, vale o lembrete: nem sempre o imóvel permite segui-las a risca e aí omelhor a fazer é tentar chegar o mais próximo delas. E por falar em metragem,ao escolher os móveis na loja, leve a trena e meça as peças. Algumas vezes asmedidas anunciadas não são exatamente as reais e quando o assunto édistribuição, até os milímetros devem ser levados em conta. 

• Mesas de centrodistantes 60 cm dos estofados são ideais para se alcançar sentado o que há sobreo tampo e também para circular em torno delas. Se tiver que reduzir esseespaço, deixe no máximo 45 cm de distância, menos que isso não haverá espaçopara as pernas das pessoas.
O ideal é sempre manter liberada de móveis a parede onde fica a janela. Mas quando isso não é possível, siga o exemplo desta sala: afastados cerca de 10 cm da alvenaria, o sofá e a mesa lateral não comprometem o caimento da cortina e permitem abrir e limpar a janela com certa facilidade.
• A área livre mais adequada em torno de uma mesade jantar é entre 80 e 90 cm. Isso significa poder afastar livremente ascadeiras sem que elas encostem-se à parede ou no aparador. Outro dado a serlembrado: cada lugar ocupa em média 70 cm.
Na Foto Acima: Repare na distância das cadeiras emrelação ao aparador e as paredes. Foi deixado mais de 90 cm livres em torno damesa, garantindo conforto na hora de sentar e também de levantar.
• Em sofás e poltronas organizados em L, não deixeque os braços dos estofados se toquem. Mantenha uma abertura de 10 a 20 cmentre eles, assim as pernas dos que estiverem sentados não se tocarão.

Na FotoAcima: Mesmo emsalas de dimensões generosas, a distribuição em L dos estofados permite umamelhor movimentação pelo espaço. Imagine se na frente deste sofá, houvesse umoutro: com certeza o fluxo para a sala de jantar ficaria prejudicado.
Na Foto acima: A distanciade 20 cm entre o sofá e a poltrona garante que as pernas das pessoas que estãosentadas nesta sala não se toquem. Além disso, fica mais fácil acessar oterraço.
• Quanto às circulações, a metragem varia deacordo com sua importância e uso. Quer dizer, uma entrada principal torna-seagradável com um fluxo livre de 1,40 m o qual pode ir estreitando à medida quese aproxima dos móveis, mantendo-se ai em torno de 60 cm entre as peças.


Quartos espaçosos permitem criar cantinhos agradáveis. Mas não abuse do número de peças. Veja como neste dormitório a circulação foi preservada. De que adianta relaxar lendo ao calor da lareira se para chegar até a cama corre-se o risco de trombar nos móveis pelo caminho?

• Também a largura das passagens entre osambientes é variável. Portas que levam a espaços de menor movimentação (lavabo,despensa, banheiro de serviço), podem ter 60 cm e as dos quartos, 80 cm. Já naentrada social, a ideal gira em torno de 90 cm a 1 m. Essas também são aslarguras mais indicadas para as portas de cozinha, pois não só permitem passarcom folga os eletrodomésticos, como oferecem conforto no transporte debandejas.
• Para bem acomodar os moradores e seus convidadosexiste uma conta básica: multiplique por 2 o número de pessoas residentes eobtenha a quantidade de assentos necessários tanto na sala de estar, quanto dejantar. È importante que esses dois ambientes comportem a mesma quantidade depessoas, isso gera equilíbrio na decoração.
• No quarto, a cama deve estar afastada 70 cm dearmários com portas de abrir e 60 cm de móveis com portas de correr. Asdistâncias permitem uma boa circulação e o uso de criados-mudos de até 35 cm delargura.

FotoAcima: Para fazer render as áreas livres deste quarto, este é um bom exemplo delayout: a cama embutida na alvenaria permitiu que um banco fosse usado semcomprometer a passagem.


Fonte: Casa Claudia

Como fazer a distribuição dos Móveis

Meça-se da cabeça aos pés. São nossas dimensões que devem determinar todas as medidas da casa, do tamanho dos móveis, às áreas de passagem e circulação. Nessa quase ciência exata de preencher os espaços é preciso ainda avaliar quais são os trajetos que mais fazemos no dia-a-dia pelos ambientes, pois esses são caminhos que necessariamente precisam ficar livres. Saber a função do local também está entre as primeiras providências, assim como refletir sobre nosso estilo de vida. Isto porque há pessoas que recebem o ano todo e há outras que reúnem os amigos só em ocasiões especiais, como Natal e aniversário. Os dois perfis pedem conforto, mais com configurações bem diferentes.

Pense nisso e não se prenda a padrões. Saiba que a casa mudou muito ao longo do tempo. Durante anos, as refeições foram feitas na cozinha, até que alguém achou que ficaria mais agradável comer num espaço concebido só para isso. Desde então a sala de jantar virou gênero de primeira necessidade. Mas questione-se: será que manter um ambiente como esse, abrindo mão de uma parte do estar - muito mais usado – vale a pena? Talvez se livrar da mesa e apostar apenas num aparador para apoiar a louça e os alimentos seja bem melhor para receber seus eventuais convidados, que poderão ficar à vontade sentados nos sofás e poltronas. E se você for daqueles que passa horas na frente de um computador, não tenha medo em transformar aquele ambiente que existe apenas por questões culturais em um aconchegante canto de trabalho, mesmo que este passe a fazer parte da área social da casa. A questão primordial aqui é ter ambientes que atendam os moradores. A casa é sua, exerça a liberdade de criar áreas de bem-estar. 
Dicas:
Para maior conforto na hora do preparo dos alimentos, esta distância entre a pia e a mesa de refeições é excelente. Mas lembre-se: tal metragem é apenas uma orientação, que deve ser adaptada à necessidade de uso de cada um e ao tipo de arquitetura.



Para ter certeza de que os sofás e a mesa de centro respeitarão as áreas livres, antes de comprar os móveis, tire suas medidas e simule o lugar de cada um deles com fita crepe no piso. Assim você poderá observar melhor o espaço necessário para a circulação e a exata distância entre eles.



Além de observar essas medidas indicadas como ideais para salas de jantar, considere o seguinte: nem sempre o número de lugares previstos à mesa é mesmo o mais confortável. Por exemplo, uma família que costuma servir as refeições usando todo o jogo de pratos, travessas e copos pede um móvel mais espaçoso. Nesse caso, o modelo de seis lugares, acomodará melhor apenas quatro pessoas.



Respeitar essas medidas significa que você poderá abrir livremente as portas dos armários, sem que elas toquem na cama, bem como contar com mesa lateral de cerca de 35 cm de largura, um bom tamanho para acomodar o abajur e o despertador.


Fonte: Casa Claudia.

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Peças Marcantes

Em ambientações descontraídas, escolha algo para ser o hit do espaço. Por exemplo, uma mesa de ferro com pátina dourada dos anos 1940 para fazer as vezes de bar na sala, contrastando com o resto da decoração.



Já num living contemporâneo e minimalista ter uma peça africana pode ser uma boa pedida.

O principal é criar um certo choque. Se a mistura de estilos não agradar, tente impactar por meio da cor.
Aquela mesma mesa usada como bar pode ser laqueada num tom forte, como grafite ou berinjela, numa sala toda branca, e o resultado será muito especial. Importante não esquecer, que peças marcantes devem ser usadas com parcimônia.

Móveis e peças de diferentes épocas e estilos convivem em harmonia nesta sala. Você também pode reproduzir esse clima usando cores neutras como base para a arquitetura


Mesmo em pequenas doses elas conseguem impor um ritmo diferente ao ambiente, aquecendo visualmente a frieza características das áreas por demais despojadas.


Peças étnicas vêm em pitadas na decoração contemporânea. Neste quarto, para fazer as vezes de mesa lateral foi usado um baú da Indonésia. A peça mescla lona pintada e couro.

Como Acertar na Mistura

Quando se opta pela mescla de estilos, o ideal é ter uma base neutra, com linhas retas e disposição simétrica. A partir daí, escolha apenas alguns itens para mesclar com a decoração, que deve ter o predomínio de móveis contemporâneos. Pode ser uma mesa de centro ou duas poltronas. Para diminuir a chance de erro, num espaço contemporâneo, o ideal é inserir de 10 a 20% de peças clássicas, étnicas ou retrô.


A proposta clássica deste ambiente reflete o estilo dos anos 1940. Apesar de contemporâneas, as peças são fieis ao design discreto que tanto caracteriza a década da elegância.

Um exemplo: dois sofás idênticos de desenho neutro compõem um conjunto interessante com um par de poltronas francesas douradas ou com poltronas de pés palito, típicas dos anos 1960. Lembre-se de que essas peças de época passarão a ser o ponto focal do ambiente, por isso merecem tratamento diferenciado, como um tecido mais sofisticado. Por sinal, nada impede de se ter uma certa ousadia aos revestir os estofados.

Que tal vestir os sofás modernos com um tecido rústico e as poltronas antigas, com seda adamascada? O contrário também gera um contraste bonito.


Já em relação aos objetos de estilos diferentes, a mistura pode ser bem maior, pois são itens fáceis de mudar de lugar e criar novas composições. E, se o visual cansar, é só guardá-los por um tempo no armário. Contar com esse mix na decoração traz flexibilidade ao projeto, algo muito apreciado nos dias de hoje.



Influência do Design Atual:

Referências do passado preenchem cada vez mais o imaginário dos designers da atualidade.

É fácil perceber nas criações de grandes nomes nacionais e internacionais a inspiração vinda do mobiliário dos anos 1940, 50 e 60, com pitadas, ainda, do estilo clássico. O francês Philippe Starck é um deles, como mostra sua cadeira Louis Ghost, que brinca com os móveis Luís XV. A peça foi feita em plástico colorido nas versões transparente e fosca e até com aplicações de imagens.

Já o inglês Tom Dixon revisitou a bergère do passado vestindo o estofado com moderníssimas estampas psicodélicas. O humor também exerce influência nos novos criadores. Um bom exemplo é a Poltrona Banqueta criada em 2002, em que os brasileiros Fernando e Humberto Campana usaram apenas bichinhos de pelúcia costurados uns aos outros.


Outra vertente do design atual é a inspiração nas formas orgânicas e marinhas. O resultado são peças que lembram conchas, geralmente poltronas confortáveis, muitas vezes feitas como se fossem um monobloco de espuma que abraça o usuário. De traços limpos e sinuosos, são móveis que aliam forma, função, estética, qualidade, praticidade e acessibilidade. Aqui também há um certo resgate do passado, pois esses estofados lembram muito a famosa poltrona do papai, com suas asas e encostos generosos, que protegiam quem nelas sentasse. Tais criações são ainda reflexo do movimento cocooning, um estilo de vida adotado por americanos e europeus no final dos anos 1980 que pregava a volta ao lar.

Como Identificar os Estilos

São muitas as maneiras de decorar.
Pode-se partir de composições fiéis a um único movimento ou misturar vertentes das mais variadas. Alimente o seu bom gosto conhecendo os estilos de decoração.

Estilo é a tradução de um modus-vivendi, ou seja, é o reflexo de como se vive e de como se imprimem os conceitos e os valores estéticos de um povo, família ou indivíduo. Na arquitetura e decoração são muitos os estilos, no entanto é possível selecionar os mais marcantes ao longo da história. São estes que você acompanha a seguir, vale lembrar, porém, que todos eles também se dividem em várias vertentes, gerando uma infinidade de novas leituras.




Clássico - Neste estilo englobamos o francês e o inglês e suas variantes. Caracteriza-se por decorações refinadas, com muito trabalho nos tetos e nas paredes (as famosas boiseries, que se transformaram nos lambris que hoje conhecemos), tapeçarias, lustres de cristal, espelhos, mobiliário entalhado, cores fortes, como dourado, vinho e vermelho e tecidos sofisticados, como seda e veludo. Ele reflete a opulência européia do século 17, com seus castelos e palácios decorados ricamente para sediar grandes festas e banquetes.


Contemporâneo – Este estilo prima pelas linhas retas e formas puras, em ambientes bem definidos, em que a função tem tanto peso quanto a estética. Paletas de cores claras (principalmente o branco) ou escuras compõem espaços e móveis, em que o desenho limpo e detalhes sutis, quase imperceptíveis, trazem sofisticação e sensação de bem-estar. O lema do contemporâneo é a frase cunhada pelo arquiteto alemão Mies Van der Rohe no início do século 20: Menos é mais. Hoje, este é o estilo mais usado no mundo todo, pois acompanha a praticidade da vida moderna. Além disso, ele permite mesclar outros estilos, o que ajuda a disfarçar seu ponto fraco: a pasteurização dos espaços. Isto porque a decoração contemporânea pura torna todas as casas iguais. Já, ao inserir objetos de vertentes diferentes, consegue-se dar personalidade aos ambientes.

Étnico – Aqui podemos incluir decorações em que a temática vêm da cultura e do artesanato de tribos ou povos de diferentes partes do mundo. A vertente africana é a mais forte dos últimos anos. São muito apreciados os seus tecidos de estampas marcantes e de interessante contraste de cores, estátuas e máscaras. O Oriente também exerce fascínio. China e Japão há muito fornecem inspiração para a decoração ocidental, no entanto hoje Bali e Tailândia tornaram-se mais populares entre nós. Um dos motivos foi o boom de exportação brasileiro de móveis e objetos desses dois paises, gerando excelente relação de custo e beneficio. São peças leves, descontraídas, sob medida para ambientes alegres e práticos.

Retrô / Vintage – Decorações assim pedem elementos do passado, principalmente dos anos 1940, 50 e 60. Muito em voga atualmente, caracterizam-se pela composição de móveis e objetos pontuais, de preferência de linhas puras e design assinado. O bacana aqui é integrar esses itens à realidade de hoje, fazendo com que se harmonizem com a parafernália eletrônica moderna e com a multifuncionalidade da casa do século 21. Tudo indica que é uma tendência que chegou para ficar.

Provençal – Este estilo sofisticado, datado do final do século 17, vem do interior da França. Sua base é clássica, inspirada na decoração carregada dos palácios e castelos, porém nesta versão, são as pátinas, a pintura branca e os decapês, imprimindo ar desgastado aos móveis, que aparecem com força total. Tudo aliado aos tecidos claros, em composição com cores pastel, como o verde, o bege, o lilás e o azul. Estampas florais, xadrezes, listrados e o Toile de Jouy, célebre por suas cenas campestres, arrematam o contexto. Optar pelo provençal garante frescor à casa, pois trata-se de uma decoração leve, bucólica e romântica.

Rústico - Madeira bruta e escura, em que veios, ranhuras, nós e rachaduras ficam aparentes, é o material que mais caracteriza o mobiliário deste estilo. Mas aqui também são bem-vindas as composições com fibras naturais, como vime, taboa e bambu. São peças de linhas retas e simples, que integram o homem à natureza. Apesar da rusticidade, estes móveis têm trânsito livre em decorações sofisticadas, proporcionando contrastes elegantes.

Estilos NATURAL E MODERNO;

Fonte:Casa Claudia

Os Estilos Mais Presentes Hoje:

Na decoração atual, chamada de contemporânea, o clássico, o retrô e o vintage são os estilos que mais aparecem. A preferência por esses movimentos do passado tem explicação. É que as linhas retas, as cores claras, a neutralidade de materiais como o aço e o vidro, bem como a disposição simétrica do mobiliário, fortes características do estilo contemporâneo, permitem contrapontos. Nada mais chique do que pincelar aqui e ali, num espaço moderno, móveis herdados ou peças que contam histórias de outras épocas. Isso traz personalidade ao projeto, deixa os espaços mais convidativos e agradáveis para viver no dia-a-dia. O pulo-do-gato aqui é saber garimpar boas peças. Nem tudo das décadas de 1940, 50 e 60 têm valor garantido.